O Minist�rio P�blico de S�o Paulo poder� pedir aos EUA a quebra de sigilo banc�rio de membros da Igreja Universal do Reino de Deus.
O ministro Ari Pargendler, presidente do STJ (Superior Tribunal de Justi�a), reviu sua decis�o anterior, que mantinha o impedimento determinado pelo presidente do Tribunal de Justi�a de SP, Antonio Carlos Viana Santos.
O caso tem origem em inqu�rito civil instaurado pelo promotor Saad Mazloum, de S�o Paulo, para apurar suspeitas de irregularidades praticadas por membros da Iurd. Ele solicitara as informa��es banc�rias com base no Tratado de Assist�ncia Legal M�tua entre Brasil e EUA.
A igreja pediu a cassa��o dessa medida, sob o argumento de que a quebra de sigilo banc�rio depende de pr�via autoriza��o judicial.
A ju�za de direito Maria Gabriella Pavl�poulos Spaolonzi concedeu a ordem. O Minist�rio P�blico recorreu, pedindo a suspens�o da senten�a, o que foi indeferido pelo presidente do TJ-SP.
Para ele, a documenta��o banc�ria obtida sem respeitar �s formalidades da lei seria imprest�vel como prova.
Em agosto, Saad Mazloum afirmou � Folha que centenas de casos de lavagem de dinheiro poderiam ser anulados se prevalecesse o entendimento de que um promotor n�o pode fazer pedidos diretos aos Estados Unidos.
Na decis�o anterior, Pargendler afirmou que "a autoridade brasileira n�o pode obter, no exterior, pela via de colabora��o jur�dica internacional, o que lhe est� vedado, no exerc�cio da compet�ncia pr�pria, no pa�s".
O procurador da Rep�blica Vladimir Aras, avaliou, naquela ocasi�o, que se a decis�o do tribunal paulista fosse mantida pelo STJ, significaria "ampliar a jurisdi��o do pa�s para al�m das fronteiras internacionais".
Ao reconsiderar sua decis�o, Pargendler ponderou que a coopera��o internacional tem car�ter de solicita��o, n�o depende da legisla��o do Estado requerido.
A��o contra bispo ser� transferida
Fonte: Folha de S�o Paulo
Veja mat�ria do final de 2009, quando as investiga��es levantaram os crimes da irgreja universal:
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