(v�deo) 2� Parada pela Diversidade Sexual, Humana e Cultural de Campina Grande-PB

Assista abaixo o compacto da 2� Parada pela Diversidade Sexual, Humana e Cultural de Campina Grande:
-

Converse com a AHCG/PB:
http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=7930353884712491514

Digam N�o � homofobia!

Se voc� tem preconceito contra uma parada gay, saiba que ela � uma festa mesmo. Ela � apenas o �pice, o desfecho de uma programa��o de concientiza��o promovida por ONGs em prol dos direitos da popula��o LGBT de n�o sofrer com o preconceito.

Veja o dossi� completo sobre o tema em:
http://novaconsciencia.multiply.com/journal/item/183

Em breve iremos colocar o v�deo da 3� parada (2009)
-

Cole��es - F� no Brasil : Rezadeiras (Boa Vista-PB)



Document�rio sobre as rezadeiras de Boa Vista, interior do estado da Para�ba.

Realiza��o: SESC TV
http://www.sesctv.org.br/

-

VISAGEM - O novo CD do Cabru�ra (Lan�amento)


Site do Cabru�ra - http://www.myspace.com/cabrueramusic

Petrobr�s apresenta: VISAGEM
O novo CD do Cabru�ra
Shows de lan�amento com grava��o do DVD

23 de Abril em Jo�o Pessoa, na Pra�a Antenor Navarro
e 25 de abril em Campina Grande, na Pra�a da Bandeira.

Patroc�nio:
Petrobr�s
Minist�rio da Cultura
Governo Federal

"Imagine" - Elenco da s�rie "Glee" e coral de surdos



-
Emocionante encontro do clube do coral da s�rie Glee com um coral de deficientes auditivos. Cante com eles tamb�m :-)

IMAGINE
(Letra de John Lennon)

Imagine there's no heaven, it's easy if you try
No people below us, above it's only sky
Imagine all the people
Living for today

Imagine there's no countries, it isn't hard to do
No need to kill or die for and no religions too
Imagine all the people
Living life in peace

You may say I'm a dreamer
But I'm not the only one
I hope someday you'll join us
And the world will live as one

Imagine no possessions I wonder if you can
No need for greed or hunger a brotherhood of man
Imagine all the people
Sharing for the world

You may say I'm a dreamer
But I'm not the only one
I hope someday you'll join us
And the world will live as one

You may say I'm a dreamer
But I'm not the only one
Take my hand and join us
And the world will live, will live as one

Salve a Ficha Limpa - N�o deixe que alterem a ess�ncia desse projeto

Salve a Ficha Limpa

A vota��o foi adiada e Projeto de Lei Ficha limpa foi enviado para uma comiss�o de revis�o onde corre o risco de sofrer s�rias altera��es.

A Lei Ficha Limpa ir� remover das elei��es candidatos que cometeram crimes s�rios como desvio de verba p�blica, corrup��o, assassinato e tr�fico de drogas. N�s s� precisamos convencer os membros da comiss�o a n�o alterar o texto para n�o torn�-lo ineficaz contra a corrup��o.

N�s temos os emails de todos os deputados que fazem parte da comiss�o -- vamos surpreend�-los com milhares de mensagens pedindo para eles se manterem firmes contra a corrup��o.

Envie uma mensagem agora!

CLIQUE AQUI PARA ENVIAR:
http://www.avaaz.org/po/salve_ficha_limpa/?cl=536944852&v=5917


Assista os v�deos abaixo e entenda mais sobre o projeto:

ddfd

Minist�rio da Paz no Brasil - ASSINE





-

O Brasil tem o privil�gio de ser visto como um pa�s sem guerras internacionais h� mais de 64 anos. No entanto, tem sofrido muito com a viol�ncia nas cidades e no campo. A inf�ncia e a juventude sofrem com muitos problemas de viol�ncia, sem se falar de acidentes de tr�nsito, drogas e suic�dios. No total geral, morrem mais pessoas de forma violenta no Brasil do que em todas as guerras no mundo atual somadas.

O Brasil poder� ser um pa�s a ter um Minist�rio voltado � constru��o de uma Cultura de Paz. Historicamente, os governos mant�m Minist�rios da Guerra ou da Defesa, mas sempre assumindo a guerra e a viol�ncia como meios de sobreviv�ncia inevit�veis. Est� em nossas m�os o poder de mudan�a deste paradigma.

Este Minist�rio (em ingl�s, Department) coordenar� e integrar� a��es amplas, de maneira horizontal e convergente para o objetivo de se estabelecer e consolidar uma cultura de paz e n�o viol�ncia. Alinhar� a��es educativas, de justi�a, assist�ncia social, juventude e terceira idade, direitos humanos, cultura, medicina, sa�de p�blica, enfim, todas as atividades pelo prop�sito de crescimento sustent�vel e o desenvolvimento da Paz.

COSTA RICA

No dia 14 de setembro de 2009, o governo de Costa Rica oficializou a transforma��o do seu antigo Minist�rio da Justi�a no atual Minist�rio da Justi�a e da Paz. � o primeiro do seu tipo na Am�rica Latina.

Entre os dia 17 e 21 de setembro de 2009 foi realizada naquele pa�s uma c�pula mundial pela cria��o de minist�rios da Paz, a Global Alliance Summit for Ministries and Departments of Peace. Esta alian�a global re�ne organiza��es, cidad�os e representantes de governos de 35 pa�ses que trabalham juntos para estabelecer estruturas governamentais de apoio de uma cultura de Paz

O presidente norte-americano Barack Obama, ap�s receber o Pr�mio Nobel da Paz, 2009 dever� apoiar mais e mais a iniciativa que est� em curso no Congresso Americano pela cria��o do Department of Peace, equivalente ao nosso Minist�rio da Paz, com o apoio de Yoko Ono e milh�es de pessoas. O governo do Canad� tamb�m iniciou o processo de cria��o do seu Minist�rio da Paz.

Estamos num momento importante com a possibilidade e oportunidade real de mudan�a de paradigma para o mundo. Basta fazer a nossa parte, agirmos, perseverarmos, promovermos, divulgarmos e envolvermos mais e mais pessoas e organiza��es.

PAZ e BEM

Se inscreva nessa campanha em:
http://www.malcolmforest.com/malcolmforest/paz.htm

-

Ecologia e Religi�o (por Dom Jos� Maria Pires)

Palestra:


ECOLOGIA E RELIGI�O
- Dom Jos� Maria Pires
(Arcebispo Em�rito da Para�ba) - MG

19� Encontro da Nova Consci�ncia
Tema: Sustentabilidade e Responsabilidade S�cio-ambiental
Campina Grande - Para�ba - Brasil

Nas Asas das Araras Azuis (por Luis Pellegrinni)

Palestra:


NAS ASAS DAS ARARAS AZUIS
- Lu�s Pellegrinni (Escritor - Editor da revista Planeta) - SP

19� Encontro da Nova Consci�ncia
Tema: Sustentabilidade e Responsabilidade S�cio-ambiental
Campina Grande - Para�ba - Brasil

Escrevendo com Luz em tempos de Guerra e Paz (por Frederico Mendes)

Assista a palestra completa abaixo:


Palestrante:
- Frederico Mendes (Rep�rter fotogr�fico) - RJ

19� Encontro da Nova Consci�ncia
Tema: Sustentabilidade e Responsabilidade S�cio-ambiental
Campina Grande - Para�ba - Brasil

A discuss�o sobre homossexualidade e religi�o (v�deo)

Assista o filme completo abaixo:



"For the Bible Tells Me So":
Uma cruzada pela verdade na discuss�o entre homossexualidade e religi�o

For the Bible Tells Me So fala de religi�o e homossexualidade, e dos inevit�veis (ser�?) conflitos que adv�m quando os dois se cruzam.

O filme come�a com uma cena cl�ssica da Anita Bryant, uma religiosa fan�tica que fez campanha contra homossexuais nos anos 70, levando uma tortada na cara (quem viu Milk vai lembrar dela). Isso j� � em si s� uma amostra de quanto os �nimos se acirram quando a quest�o religi�o e homossexualidade come�a a ser discutida em qualquer lado da balan�a. Em seguida vemos e ouvimos v�rios trechos de serm�es e discursos do naipe de "Estamos destruindo o alicerce da sociedade", "Este pa�s est� fazendo de tudo para fazer as pessoas acreditarem que � ok ser gay. Quando n�o �. Por isso Deus destruiu Sodoma e Gomorra e por isso Deus vai destruir este pa�s", misturados com imagens de passeatas por direitos gays e paradas.

Em menos de cinco minutos se voc�s forem como eu j� estar�o chocados com o discurso de �dio que � proferido contra a popula��o LGBT. Eu digo chocado n�o no sentido de surpresa, porque todos sabemos do que se trata (muitos de n�s j� sentiram na pele), mas no sentido de n�o conseguir aceitar a simples exist�ncia desse discurso. Eu sempre me sinto assim, n�o consigo me acostumar ao fato de milh�es de pessoas odiarem o que eu sou com tanta veem�ncia. Estou mais do que ciente da exist�ncia desse �dio e preconceito, mas por mais que eu ou�a e me informe e lute contra isso, a cada nova vez que eu escuto me vem a sensa��o de choque e incredulidade novamente.

Ok, mas continuando sobre o filme (estou revendo pela quarta vez pra escrever o post e j� estou com l�grimas nos olhos). As hist�rias s�o contadas atrav�s das perpectivas de cinco fam�lias religiosas que tiveram que lidar com um filho gay ou uma filha l�sbica. Aos poucos vamos nos familiarizando com esses personagens, com essas fam�lias que sofreram e ainda sofrem tentando aceitar a ideia de que um dos seus filhos queridos tamb�m � um dos que a B�blia condena como uma abomina��o. Como fazer para conciliar seu amor por um membro estimado da fam�lia com a convic��o de que a B�blia classifica ela ou ela como n�o naturais?

N�o quero entrar em nenhuma quest�o de religi�o espec�fica, mas acho que existe sim uma raz�o ou um prop�sito para que nas�a um filho ou filha homossexual dentro de uma fam�lia preconceituosa. Acredito que � uma das grandes ironias da vida (e, porque n�o dizer, divinas): � muito f�cil julgar o outro, o diferente, ter preconceito e condenar aquilo que pra voc� � alheio. Quantas vezes n�o vemos a religi�o sendo usada para propagar justamente esse �dio ao diferente? Mas como fazer quando de repente a diferen�a chega at� voc�? Quando n�o � mais o garoto efeminado da novela que � bixa, ou a menina de estilo moleque do seu bairro que � sapat�o, ou qualquer outro estere�tipo, o que fazer quando voc� descobre que o seu filho ou sua filha s�o aquilo que voc� sempre desprezou sem maiores considera��es? O document�rio lida com essas contradi��es. Cinco fam�lias religiosas que enfrentaram essa situa��o, algumas bem outras nem tanto.

Acho que o filme j� come�a desafiando essa quest�o de diferen�a. Os gays n�o s�o colocados como diferentes, e tampouco os religiosos. Ao inv�s de contar a hist�ria de um ponto de vista "n�s" versus "eles", "homossexualidade" versus "B�blia", "gays" versus "religiosos", como se fossem lados opostos em uma batalha, o filme nos conta as hist�rias de quando n�o h� o diferente, nem de um lado nem de outro. Quando os dois lados fazem parte da mesma fam�lia. A ideia do filme � fugir dessa polariza��o e lidar com o assunto da melhor maneira, de uma maneira humana.

Ent�o vamos aos casos individuais. A primeira fam�lia � a de Gene Robinson. Eu n�o sei se voc�s j� ouviram falar dele, mas se ainda n�o sabem quem � deveriam ir atr�s. Ele foi o primeiro religioso abertamente gay a ser consagrado como Bispo na Igreja Episcopal. Um homem que quebrou barreiras e foi inclusive convidado a dar uma prece na inaugura��o das festividades da posse do Obama (no meio de uma pol�mica entre Obama e o movimento LGBT pelo fato do primeiro ter convidado um religioso anti-gay, Rick Warren, para fazer a ora��o no dia da inaugura��o). Os pais j� idosos dele falam de como Gene nasceu com problemas de sa�de, e de como eles agradeciam a Deus pelo filho ter crescido normalmente apesar dos m�dicos terem falado que ele sofreria com problemas de desenvolvimento. Eles se emocionam ao contar a hist�ria. � muito claro que amam o filho genuinamente e tem orgulho dele.

A pr�xima fam�lia a ser apresentada � a dos Poteats (ao lado). A fala que mais me marcou nos relatos dessa fam�lia � a do pai quando fala que rezava a Deus para seus dois filhos, um menino e uma menina. Que o menino n�o virasse uma bixa, e que a menina n�o se transformasse numa vadia. A grande ironia de acordo com ele � que Deus ouviu as preces dele. Foi a filha que se revelou l�sbica... (Sempre achei que foi exatamente o que aconteceu com meu pai...) Homossexualidade era uma coisa que ele nunca esperaria que acontecesse comigo, justo a filha menina (acho que as pessoas quando pensam em homossexualidade acabam lembrando s� dos gays mesmo tsc tsc). Em seguida os Reitans, que tem um filho adolescente gay, s�o apresentados e logo depois os Gephardts, que tem uma filha l�sbica.

Depois que as primeiras quatro fam�lias s�o brevemente apresentadas o document�rio foca um bom tempo na palavra "abomina��o", que � como a B�blia descreve atos homossexuais em algumas passagens tais como Lev�tico 20:13. As entrevistas com as pessoas na rua mostram o quanto de ignor�ncia h� por tr�s da ideia do que exatamente a B�blia fala, j� que muitos nunca leram as tais passagens que condenam a homossexualidade. Na passagem citada o que acontece � que ao mesmo tempo em que classifica um homem deitar com outro homem como abomina��o, um pouco antes tamb�m classifica a ingest�o de frutos do mar como tal, e um pouco abaixo condena misturar mais de uma semente na mesma plantan��o como abomina��o. A leitura literal de apenas um verso fora de contexto � o mal que aflige aqueles que usam a B�blia para justificar seus preconceitos, conforme v�rios te�logos entrevistados.

O document�rio relata um pouco de como foi para os filhos e filhas se assumirem para si mesmos e depois para os pais. O processo � mostrado atrav�s dos dois pontos de vista e n�o h� como n�o se emocionar com alguns dos relatos. Me identifiquei com v�rias das hist�rias e acho que deve ser uma rea��o comum pra quem j� viveu isso na pele. Acho que em toda a hist�ria de se assumir e de assumir para os pais h� alguns elementos em comum: o medo de n�o ser aceito, medo de n�o ser mais amado, medo de ser motivo de vergonha para os pais, o medo de n�o se sentir parte de algo maior, entre outros por parte dos filhos; e por parte dos pais a sensa��o de n�o conhecer mais seu filho, o medo de que ele ou ela percam seu rumo na vida, o medo de um "estilo de vida" (n�o concordo com essa express�o) desconhecido, a sensa��o de ter todos os sonhos para aquela pessoa despeda�ados de uma vez s�... "Foi como uma morte" disse o pai de Jake, da fam�lia Reitan. Acho que � algo do g�nero para os dois lados... Em compensa��o existe tamb�m a sensa��o de renascimento, voc� sai disso tudo uma nova pessoa, a pessoa que voc� verdadeiramente �, e acho que no final os pais entendem isso (na maior parte das vezes).


"Amor incondicional" fala Dick Gephardt (um pol�tico proeminente do partido democrata americano), pai de Chrissie (foto acima). Ele resume bem o sentimento que precisa ser redescoberto para que haja a aceita��o. Chrissie teve muita sorte, seus pais a aceitaram imediatamente e a asseguraram que seu amor continuaria o mesmo e que a apoiariam sempre. Com certeza algo que muitos de n�s ainda esperam ouvir. J� aviso que �s vezes demora um pouco, como no meu caso e a dos outros no document�rio.

Foi o caso de Jake, da fam�lia Reitan (na foto acima com os pais). Seus pais n�o sabiam como lidar com a situa��o e procuraram o apoio de um pastor parente deles que os aconselhou a n�o aceitar o filho como homossexual, que ele poderia mudar e que o faria com a ajuda da igreja e deles. Sugeriu que algumas pessoas passam por fases na vida onde sentem atra��o pelo mesmo sexo e que talvez fosse o caso com Jake, que ainda era adolescente. Eu pergunto a todos os pais com filhos gays ou quaisquer outras pessoas com essa ideia: ser� que � realmente plaus�vel que algu�m escolha voluntariamente passar por esse tipo de sofrimento por um sentimento passageiro? Eu pergunto pra quem acha que ser gay ou l�sbica � quest�o de escolha, de "estilo de vida": quem escolheria sofrer preconceito diariamente? Se fosse uma escolha realmente, quem escolheria isso? Quem escolheria o medo de ser rejeitado pelos pr�prios pais? � claro que n�o temos escolha, nascemos assim e somos obrigados a enfrentar uma sociedade inteira para termos uma chance de ser felizes. Eu acho que cada um de n�s deveria receber um pr�mio, s� pela coragem de assumir ser algo diferente do que a sociedade dita para voc�.


O que alguns programas religiosos ditam � que homossexualidade � uma escolha e que o que voc� deve fazer para "salvar" seu filho � n�o aceit�-lo. Isso � a pior coisa que se pode fazer numa hora dessas, diz uma psic�loga no document�rio. � justamente o per�odo mais fr�gil na vida de algu�m e pode ser devastador ser rejeitado pelas pessoas que voc� mais depende. A hist�ria da quinta fam�lia no document�rio mostra isso claramente. A m�e, Mary Wallner (ao lado com as duas filhas), conta como rejeitou sua filha (direita na foto), como usou as passagens da B�blia para dizer as coisas muito pouco am�veis como "eu te amo, mas sempre vou odiar isso em voc�", na maneira que julgava correta pelas intru��es da igreja.

Isso afastou Anna, a filha, cada vez mais at� que ela cometeu suic�dio. Infelizmente essa � uma realidade no nosso mundo, gays e l�sbicas s�o tr�s a sete vezes mais propensos a cometer suic�dio, e essa taxa aumenta ainda mais quando se trata de adolescentes. Acho que as pessoas n�o conseguem entender inteiramente o que � sentir solid�o por completo, o que � sentir-se o �nico no mundo. O que � sentir-se realmente s�. Um dos entrevistados que trabalha numa ONG de preven��o ao suic�dio do estilo do CVV diz que uma das cinco maiores raz�es para os jovens ligarem para pedir apoio � por raz�es religiosas. O que a Igreja faz � criar um mundo onde a pessoa se sente ainda mais s�, como se nem Deus aprovasse da sua exist�ncia, como se n�o houvesse maneira de conciliar f� e homossexualidade. Um mundo onde a primeira resposta � o �dio a si mesmo, � a falta de aceita��o de si mesmo. Um mundo onde h� o medo de falar com os pais, com os professores, com os l�deres religiosos, com os amigos, etc.

E o que acontece tamb�m � que se cria um mundo onde a viol�ncia contra gays e l�sbicas � justificada pela B�blia. Assim como a B�blia foi erroneamente usada para validar escravid�o, opress�o contra as mulheres, apartheid, anti-semitismo, e asim por diante, hoje � usada para justificar preconceito com a popula��o LGBT. N�s somos o novo "outro". O clima pol�tico � um em que a viol�ncia contra gays e l�sbicas � tida como um ato divino, algu�m fazendo a vontade do Senhor. A mensagem de amor e compaix�o expressa na B�blia fica perdida em meio � aliena��o do preconceito.

"Minha cren�a teol�gica � que todas as rela��es baseadas em amor s�o honradas por Deus" diz um dos entrevistados. Amor � um sentimento divino, como poderia ser condenado por Deus? Em que realidade seria plaus�vel que Deus condenasse um amor t�o puro quanto qualquer outro? "Jesus sempre abra�ou os exclu�dos, como algu�m usaria suas palavrar para excluir um grupo de pessoas e se proclamar crist�o n�o faz sentido para mim" diz outra entrevistada. Amor, inclus�o, compaix�o: esses s�o os sentimentos ensinados por Jesus. Onde as pessoas encaixam preconceito dentro disso n�o entendo.

Um rabino entrevistado lembra que na B�blia um homem adquiria sua mulher. N�o fazemos mais isso, diz ele. O conceito de casamento mudou desde aquela �poca, completa. Ent�o porque ser� que as pessoas tem tanto medo de redefinir o que � o casamento? Dizem que a legaliza��o das uni�es gays ir� redefinir o que significa casamento. E da�? � o que se faz com o passar do tempo, se redefinem as coisas. O conceito de casamento vem mudando h� s�culos, justamente agora significar� o fim da sociedade? N�o era o que diziam do casamento interracial? Do div�rcio? Pelo que me consta essas foram redefini��es do que � casamento e ainda continuamos aqui, o mundo ainda n�o acabou.

"Eu n�o consigo imaginar, por mais que tente que Deus puna as pessoas dessa maneira. Eu vou te punir porque voc� � negro, voc� deveria ter sido branco. Eu vou te punir porque voc� � mulher, voc� deveria ter sido homem. Vou te punir porque voc� � homossexual, voc� deveria ter nascido heterossexual. N�o consigo realmente imaginar que seja assim que Deus veja essas coisas." Desmond Tutu, arcebispo e nobel da paz pela sua luta contra o Apartheid.

Pronto, estou eu aqui novamente chorando ao terminar de assistir esse document�rio. Acho que � o tipo de filme que tinha que ser mostrado nas salas de aula. As legendas em portugu�s demoraram um tanto, mas est�o dispon�veis nesse link. O filme em ingl�s est� dispon�vel na �ntegra no Youtube, mas tamb�m � bem f�cil de conseguir para baixar nos caminhos usuais. Acho que ficou claro pelo meu post imenso que eu mais do que recomendo. � dos meus filmes favoritos de todos os tempos e programa obrigat�rio para voc�s minhas leitoras e leitores.


Fonte: Or�culo de Lesbos

 

Usage Rights

DesignBlog BloggerTheme comes under a Creative Commons License.This template is free of charge to create a personal blog.You can make changes to the templates to suit your needs.But You must keep the footer links Intact.